Amélia que era mulher de verdade ? As mulheres da década de 50 , as verdadeiras Amélias, cozinhavam, passavam, engomavam, lavavam, bordavam, cuidavam da casa e a mantinham um “ brinco “, mesmo com quatro ou cinco filhos correndo de um lado para o outro ... porém, sem vaidade ...
É bom que hoje em dia as coisas mudaram ... na verdade : Ufa ! Ainda bem !
Não precisei fazer aulas de bordado, pintura em pano de prato, não ficava como uma aprendiz de forno e fogão, nem de vassoura e rodo, e não iniciei meu caderno de receitas aos 11 anos, e mesmo assim, até que me dou bem na administração e cuidados com o lar.
Não tem segredo, você tão somente precisa lidar com os assuntos do lar de maneira prazerosa, encarar que a casa é sua e que , de verdade, há um certo orgulho e prazer em cuidar do que é seu, do seu jeito, à sua maneira.
Estar às voltas com listas de mercado, arrumações de armários, organização de closet, recolhendo as coisas espalhadas do amor , e entre panelas pode ser, como está sendo para mim, um aprendizado prático recente e porque não, mesmo assim, totalmente agradável.
Não se cobre em ser uma chef de cozinha, poupe-se de surtos e momentos de irritabilidade, tente, invente , permita-se errar, acertar, testar, provar, copiar.
Digo copiar no sentido de inspirar-se em receitas de família, recitas de internet, receitas fáceis deste bloguito, e em culinaristas que demonstram prazer em assuntos de forno e fogão como a desastrada e fofa Palmirinha, a desafinada Ana Maria Braga, simpática Kátia Fonseca, a delicada Nigela , o apressado Oliver ou o charmoso Olivier e inspirar-se nas mulheres de antigamente que faziam e aconteciam com uma agulha, um balde ou um pote de cera, porém, não se cobrar em ser igual, este é o segredo.
Cuidar da casa não é frescura, e nem lhe faz “ a Amélia “, mas despertar a vontade de deixar o seu lugar no mundo com a sua cara, transformar seu lar em um verdadeiro lar doce lar, é muito, muito bom. Eu amo !
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